A contribuição do etanol brasileiro para a transição energética global

De acordo com relatório de 2018 do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da ONU), as emissões globais de carbono precisam diminuir cerca de 45% até 2030 em relação aos níveis de 2010 para que o aquecimento global se mantenha abaixo de 1,5°C. Para alcançar o objetivo de emissões globais negativas a partir de 2050, será necessário a combinação do uso intensivo de energias renováveis e tecnologias de remoção de carbono da atmosfera.

O setor de transportes é responsável por 23% das emissões globais de gases do efeito estufa, sendo parte do setor de energia como um todo que é responsável por 73% das emissões (incluindo geração de eletricidade e calor e outras fontes de emissões). “É essencial acelerar a transição energética, com a substituição dos combustíveis fósseis por fontes renováveis de energia. Adotar ações imediatas para transição energética e uso racional dos recursos terá menores custos sociais, reduzindo a necessidade de medidas extremas e com maior custo para a sociedade”, afirma o pesquisador sênior e sócio da Agroicone, Marcelo Moreira.

O Brasil tem contribuições relevantes no desenvolvimento de plataformas de bioprodutos de baixo carbono. Por meio da bioenergia conseguimos produzir etanol e vários outros produtos com vantagens significativas comparado com países obrigados a utilizar energia fóssil. A bioenergia é ainda uma opção de disponível em larga escala, com grande potencial de expansão. Relatório recente publicado pela Raízen apresenta coletânea de evidências científicas que documentam o papel do setor de cana-de-açúcar como fonte primária de energia para transição para um mundo mais sustentável. A Agroicone contribuiu com bases científicas para esse relatório.

Para saber mais, clique aqui para baixar o paper “Sustentabilidade do Etanol da Raízen”

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