O Plano Quinquenal 2021-2025 lançado pela China visa desenvolvimento econômico com medidas de conservação ambiental e neutralidade das emissões de carbono, o que vai demandar exigências de adaptação dos seus parceiros comerciais, incluindo o Brasil.
O jornal Estado de São Paulo ouviu especialistas do setor sobre essas mudanças. O sócio-diretor da Agroicone, Rodrigo C. A. Lima, destacou que a experiência chinesa com episódios de contaminação, como foi o caso da peste suína africana, elevou os sistemas alimentares. “O imenso salto que a China deu em relação ao padrão produtivo de carne suína deve modificar a cultura interna em relação a como se produz, inclusive nos impactos ambientais. E a partir do momento em que essas exigências internas se intensificam, a China, naturalmente, vai cobrar sustentabilidade de quem vende para ela”, afirmou Rodrigo.
Rodrigo lembrou também que na Conferência do Clima realizada em 2021, na Escócia, a China assinou declaração conjunta com os Estados Unidos para combater os efeitos das mudanças climáticas, incluindo a restrição de importação para produtos com origem em desmatamento ilegal.
