Artigo: A União Europeia e os Desafios Sustentáveis da Indústria Têxtil e de Vestuário

O artigo de Rafael Benke, CEO da Proactiva, e Rodrigo C A Lima, sócio- diretor da Agroicone, trata de potenciais implicações do Pacto Verde Europeu (EU Green Deal) para as cadeias produtivas, como a indústria têxtil e de vestuário. Mais especificamente, analisam de que forma o Mecanismo de Ajuste de Carbono na Fronteira (CBAM) e a Diretiva de Sustentabilidade Corporativa devem gerar obrigações para as cadeias produtivas.

O Pacto Verde Europeu pretende transformar a paisagem econômica, trazendo consigo ações concretas em prol do desenvolvimento sustentável e da redução das emissões de gases de efeito estufa. Desde sua apresentação em 2019, a Comissão Europeia tem se empenhado na elaboração de regulamentações que não apenas afetarão os produtores europeus, mas também trarão requisitos aos importadores e produtores de terceiros países, incluindo o Brasil.

O CBAM, aprovado em 2023, tem como objetivo principal evitar o que a UE denomina de “vazamento de carbono”, exigindo que produtos importados estejam sujeitos a medidas de redução de emissões. Embora o setor têxtil não seja diretamente afetado inicialmente, futuras fases podem incluí-lo, o que implica em desafios e adaptações para importadores e produtores.

Por outro lado, a Diretiva de Sustentabilidade Corporativa visa promover a sustentabilidade empresarial, obrigando as empresas a realizarem a chamada ‘devida diligência’ em direitos humanos e meio ambiente em suas cadeias de fornecimento. Isso não apenas afetará empresas europeias, mas também aquelas com negócios nos 27 países do bloco, incluindo empresas brasileiras.

Enquanto aguardamos a implementação completa dessas regulamentações, é crucial que os setores e as empresas busquem compreender os parâmetros ESG (Ambientais, Sociais e de Governança) e de Direitos Humanos, identificando oportunidades para fortalecer suas práticas socioambientais e garantir sua competitividade e acesso aos mercados internacionais.

As iniciativas em curso, como o “Termômetro ESG” liderado pela ABIT e pela ABRAFAS, oferecem um valioso guia para orientar ações empresariais concretas rumo à sustentabilidade e à conformidade regulatória.

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