Neste artigo publicado na Globo Rural, as especialistas Luciane Chiodi Bachion, sócia da Agroicone, e Sofia Marques Arantes, pesquisadora da Agroicone, exploram o papel estratégico do etanol de milho de segunda safra na redução das emissões de gases do efeito estufa.
Produzido a partir de milho cultivado após a safra principal (sem gerar mudança de uso da terra) e com uso de biomassa como fonte energética, o modelo brasileiro se destaca por aliar produtividade com sustentabilidade. O etanol de milho nacional apresenta uma das menores pegadas de carbono do setor, variando entre 18,3 e 25,9 gCO₂e/MJ, podendo ser ainda menor com a adoção de tecnologias como o BECCS e o uso de coprodutos como o DDG, destinado à alimentação animal.
As autoras mostram como práticas como o plantio direto, a cogeração com biomassa e o aproveitamento de resíduos agrícolas tornam esse biocombustível altamente competitivo e ambientalmente eficiente, chegando até mesmo a níveis de emissões negativas.