No dia 10 de julho, em Cuiabá, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) realizou uma oficina com o objetivo de compartilhar conhecimentos e identificar áreas degradadas com potencial de conversão em sistemas produtivos sustentáveis em Mato Grosso.
A Agroicone e o GPP/Esalq/CITE deram apoio técnico, realizando análises de áreas de pastagens de baixo e médio vigor para serem recuperadas ou convertidas em sistemas produtivos sustentáveis. A oficina foi participativa, priorizando municípios por sistema produtivo sustentável, baseando-se nas análises técnicas e estimativas de investimentos para compor um plano de negócios para o PNCPD captar e canalizar recursos. Leila Harfuch, sócia, esteve presente na condução técnica da oficina junto com Renata Miranda, secretária de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo do Mapa, Leny Rosa Filho, superintendente Federal de Agricultura de MT e Linacis Silva Lisboa, Superintendente de Agronegócios e Crédito da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso.
O evento reuniu gestores públicos e representantes do setor agropecuário para discutir estratégias para a transformação de pastagens de baixa produtividade em sistemas de produção agropecuários e florestais sustentáveis. Foi fundamental para qualificar os dados que irão subsidiar os investimentos do Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas em Sistemas de Produção Agropecuários e Florestais Sustentáveis (PNCPD), criando oportunidades de negócio para o produtor rural.
Para Leila: “A Oficina de Mato Grosso demonstrou um grande apetite do setor em transformar a agropecuária do estado, incorporando novas tecnologias, aumentando a renda e respeitando o meio ambiente. A convergência das ações do PNCPD e do Plano ABC+ MT é importante para alcançar a meta de recuperar 3,82 milhões de hectares de pastagens degradadas, ampliar a adoção do sistema de plantio direto em 3,3 milhões de hectares, converter 285 mil hectares em florestas plantadas, implementar 1,5 milhão de hectares de sistemas integrados e 311 mil ha em SAF até 2030, promovendo uma produção sustentável e rentável”.