Na última quarta-feira, 8 de novembro, aconteceu o Summit Agro 2023, promovido pelo jornal Estadão, que procurou debater sobre as oportunidades, desafios e necessidades do agronegócio brasileiro com o tema ‘A nova Revolução Verde: do alimento à energia, o potencial do Brasil para ser superpotência’.
Rodrigo Lima, sócio-diretor da Agroicone, participou do painel ‘Exigências ambientais no exterior e aqui o cerco se fecha com COP e União Europeia’. O painel contou com a participação de André Lima, Secretário de Controle do Desmatamento e Ordenamento, Leonardo Munhoz, Pesquisador do Observatório de Bioeconomia da FGV, Paulo Pianez, Diretor de Sustentabilidade e Comunicação da Marfrig e Sueme Mori, Diretora de Relações Internacionais da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e foi mediado pela jornalista Isadora Duarte do Broadcast Agro.
Ao ser questionado sobre o cenário internacional de embargos crescentes, pela jornalista Isadora, Rodrigo comentou que “se China, União Europeia, Reino Unido e Estados Unidos exigirem documentos diferentes que atestem que não há desmatamento ilegal, isso pode ser preocupante do ponto de vista do comércio internacional pelo custo de cumprir modelos distintos. Não se questiona que é essencial assegurar que não há desmatamento ilegal nas cadeias produtivas, mas vários modelos tenderão a trazer custos e podem impactar preços.”
Rodrigo também trouxe uma reflexão sobre a 28ª Conferência das Partes da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima, ressaltando que o momento exige ações efetivas dos países, incluindo financiamento vindo dos países desenvolvidos.
