O setor de energia é o maior emissor de gases de efeito estufa, responsável por 73% das emissões globais em 2020. Nesse cenário, os biocombustíveis, especialmente o etanol, são fundamentais para a redução das emissões, com o etanol brasileiro podendo reduzir até 80% das emissões de CO2.
A produção de etanol de milho de segunda safra, que representou 17% da produção brasileira em 2023/24, se destaca pela viabilidade econômica e sustentabilidade, sem necessidade de expandir áreas agrícolas.
A principal diferença entre o etanol de milho brasileiro e dos EUA está na matéria-prima. No Brasil, o etanol é produzido a partir do milho 2ª safra, cultivado após a soja na mesma área e ano agrícola, enquanto nos EUA é cultivado em safra única, competindo com outras culturas. Além disso, o etanol brasileiro usa energia renovável para cogeração, ao contrário do etanol dos EUA, que depende de fontes fósseis.
Com maior rastreabilidade dos grãos e menor pegada de carbono, o etanol de milho 2ª safra brasileiro reduz significativamente as emissões de gases de efeito estufa comparado aos combustíveis fósseis.
🔗 Confira mais no artigo “Etanol de milho: sistemas de 2ª safra e tradicionais”, de Luciane Chiodi e Sofia Arantes, na edição de fevereiro da revista Agroanalysis.