Artigo Broadcast Agro: A taxação da pecuária é uma solução climática?

A recente proposta da Dinamarca de taxar a pecuária para reduzir emissões de gases de efeito estufa (GEEs) é polêmica. Não se trata de menosprezar a importância de reduzir as emissões de metano e de óxido nitroso, mas de como implementar ações que permitam, de forma efetiva, alcançar maior ambição climática e fomentar a segurança alimentar.

A União Europeia, por exemplo, estuda um mercado de carbono específico para a agropecuária, no qual os produtores seriam incentivados a reduzir emissões por meio da adoção de tecnologias. A Nova Zelândia pretendia cobrar pelas emissões de agropecuária e no início de junho voltou atrás, favorecendo o incentivo para a adoção de tecnologias que permitam reduzir emissões.

Em artigo para o Broadcast Agro, Rodrigo Lima, sócio-diretor da Agroicone, afirma que “Em tempos de atualização das NDCs para que seja possível conhecer a nova ambição climática global de 2031 a 2035, é essencial refletir o que é mais efetivo para reduzir emissões na agropecuária: estimular a adoção de tecnologias, inovação continua, ganhos de produtividade e a diversificação de alimentos em sintonia com práticas de mitigação e adaptação ou criar taxas que aumentem o preço dos alimentos, desestimulem a produção e gerem contribuições irrisórias para os desafios das mudanças do clima?”

Veja o artigo completo aqui: Artigo Brodcast Agro Junho

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