Em 2025, o Brasil sediará a 30ª Conferência das Partes da UNFCCC (COP30), primeira conferência da UNFCCC no coração da Amazônia, quando se comemora os 10 anos do Acordo de Paris, o primeiro ciclo de 5 anos da implementação das contribuições nacionalmente determinadas (NDC na sigla em inglês) e quando se conhecerá a ambição atualizada das metas para o período 2031-2035.
O Brasil pretende apresentar sua NDC atualizada já na COP29, em Baku, como forma de mostrar liderança do País na agenda climática. Em seu discurso na abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas, no dia 24 de setembro, o presidente ressaltou que a NDC brasileira será alinhada à meta de 1,5ºC.
Neste artigo, Rodrigo Lima explora a meta ambiciosa do Brasil de eliminar o desmatamento ilegal até 2030, principal ação climática para reduzir emissões de gases de efeito estufa (GEE) no Brasil. Analisa a interconexão entre desmatamento e crimes ambientais, enfatizando que o combate a rede complexa de ilegalidades da Amazônia exige uma abordagem coordenada e integrada.
“ Menosprezar os vetores que causam a derrubada das florestas implica em assumir que o anseio de eliminar o desmatamento não é factível ”, aponta Lima.
A COP30 representa uma oportunidade não apenas para discutir metas climáticas, mas também para convocar a comunidade global às ações em prol da preservação da Amazônia e do desenvolvimento sustentável.
