O Plano Safra e o Plano Safra da Agricultura Familiar 2023/2024 trouxeram importantes novidades. Além do maior volume de recursos da história da política agrícola, esses planos incluíram mecanismos para promover atributos socioambientais na produção agropecuária e impedir ilegalidades na concessão do crédito rural.
Leila Harfuch, gerente geral da Agroicone e Priscila Zeraik de Souza, gerente sênior no Climate Policy Initiative (CPI/PUC-Rio) – ambas colíderes da Força-Tarefa de Finanças Verdes da Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura – analisaram em artigo para o Vozes do Agro, da Globo Rural, como as novas medidas poderão incentivar as boas práticas no campo.
As autoras destacam que será essencial identificar e mensurar a sustentabilidade da produção agropecuária, e sugerem três caminhos para serem trilhados simultaneamente. São eles:
– Estabelecer critérios para definir boas práticas agropecuárias e verificar a sua implementação com agilidade e precisão.
– Monitorar o desmatamento nos imóveis rurais, uma vez que a conversão de vegetação nativa é a principal fonte de emissões de gases do efeito estufa do país. Produtores envolvidos com desmatamento ilegal e com crimes socioambientais devem ter restrições ao crédito.
– Implementar o Código Florestal e garantir que os imóveis rurais estejam em conformidade com a legislação ambiental.
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