O Cerrado está no centro das discussões sobre o desafio de conciliar o aumento da produção agropecuária com a conservação dos recursos naturais. Savana mais biodiversa do mundo, o Cerrado tem importância incontestável para a economia brasileira. Dele vem metade da soja exportada pelo Brasil e 55% da produção nacional de carne bovina. Sem a participação da agropecuária no cerrado, a economia do Brasil não teria a atual dimensão.
Porém poucas atividades dependem tanto do meio ambiente como o agronegócio. Do microclima à regularidade das chuvas, a quantidade de variáveis que afetam a produtividade da lavoura e da pecuária é considerável. Alguns fatores, como o aumento da temperatura média do planeta, provocado principalmente pela queima de combustíveis fósseis, estão fora do controle do produtor. Entretanto alguns podem ser gerenciados –entre eles a disponibilidade de água, que é uma das razões da pujança do cerrado. É nesse bioma que nascem 8 das 12 principais bacias hidrográficas do Brasil, porque as raízes profundas da sua vegetação nativa garantem infiltração e recarga hídrica. Por isso, os números mais recentes de desmatamento soam um alerta para empreendedores e investidores que aplicam e acreditam na região.
Leia o artigo assinado por Laura Antoniazzi, sócia da Agroicone, secretária-executiva da Articulação pela Restauração do Cerrado (Araticum) e colíder da Força-Tarefa Restauração da Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura, e por Renata Piazzon, diretora-geral do Instituto Arapyaú e cofacilitadora da Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura.
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