Neste artigo do Valor Econômico escrito por Leila Harfuch, Gustavo Dantas e Lauro Vicari foram analisados os incentivos para a agricultura familiar no Plano Safra 2024/2025. Foram alocados R$ 76 bilhões para o Pronaf, representando um aumento de 6,1% em relação à safra anterior.
O destaque vai para a redução das taxas de juros, com condições mais favoráveis para investimentos em máquinas e infraestrutura, além de uma queda nas taxas de juros para linhas sustentáveis como Pronaf Agroecologia e Bioeconomia.
Essas medidas são positivas para a agricultura familiar, que tem um enorme potencial para ganhos de produtividade e desenvolvimento sustentável. Contudo, apesar da redução das taxas de juros e a alocação de recursos para práticas sustentáveis, a adesão a essas práticas ainda é limitada. A baixa participação de produtos orgânicos e agroecológicos e a tendência das instituições financeiras em apoiar commodities tradicionais são pontos críticos que precisam ser observados com mais atenção pela política de crédito.
Programas como o Ecoforte, anunciado neste Plano Safra, que visa fortalecer redes de agroecologia e produção orgânica, são passos importantes, mas é necessário expandir essas iniciativas para estruturar melhor este nicho. É essencial que o Plano Safra continue a focar na inclusão de novos produtores e no desenvolvimento de mercados para garantir que a agricultura familiar continue desempenhando um papel central na segurança alimentar e nutricional do país.
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