A 15ª Conferência das Partes (COP15) da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB) chegou ao final com o objetivo alcançado de aprovar o Marco Global para a Biodiversidade Pós-2020.
O Marco Global da Biodiversidade, aprovado após quatro anos de negociação, possui 23 metas no total e abrange conservação, restauração, poluição, agricultura, setor privado, direitos de populações indígenas e povos tradicionais.
O texto determina que grandes empresas e instituições financeiras devem tornar suas operações transparentes em relação aos impactos, dependências e riscos à biodiversidade. É uma medida voluntária, mas com potencial transformador, na visão do advogado Rodrigo C. A. Lima, sócio-diretor da Agroicone. “É uma revolução, a meu ver, no modo como iremos reportar a relação dos negócios com a biodiversidade”, declarou ele ao Valor Econômico.
A Agroicone participou da COP15 para acompanhar as negociações do Marco Global de Biodiversidade e outros temas da Convenção, do Protocolo de Cartagena sobre Biossegurança e do Protocolo de Nagoya.
Confira a reportagem de Daniela Chiaretti, do Valor Econômico.
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