Cúpula da Amazônia: agenda climática é uma agenda econômica

A Cúpula da Amazônia, que aconteceu nos dias 8 e 9 de agosto, reuniu chefes de Estado dos países que possuem a floresta em seu território, além de representantes da sociedade civil. Teve objetivo de definir políticas públicas comuns para o desenvolvimento sustentável da região e o fortalecimento da Organização do Tratado de Cooperação da Amazônia (OTCA), que inclui Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela.

Na abertura do evento, a Cúpula da Amazônia divulgou a Declaração de Belém, e no segundo dia publicaram o comunicado conjunto Unidos por Nossas Florestas, disponíveis no site do governo federal.

O sócio-diretor da Agroicone, Rodrigo C. A. Lima, concedeu entrevistas ao programa Mercado & Cia e ao programa Planeta Campo, do Canal Rural. Ele avaliou que as declarações são aspiracionais para o desmatamento zero e destacou que o Brasil possui no Código Florestal uma legislação essencial para combater desmatamento ilegal.

Eu acho que a Declaração de Belém é muito importante, e ela traz para os países da Amazônia, considerando o tratado que já existe de cooperação amazônica, uma força para os países que se conecta à Convenção do Clima e do Acordo de Paris, quando teremos a COP 28 em Dubai. O nó, o elefante na sala de toda a agenda climática hoje é dinheiro. Ou seja, os recursos financeiros para ajudar os países a implementar tudo que eles precisam, incluindo conservação e recuperação de vegetação nativa”, afirmou Rodrigo ao programa Mercado & Cia.

Confira entrevista de Rodrigo C. A. Lima para Pryscilla Paiva, do programa Mercado & Cia, no Canal Rural.

Confira entrevista de Rodrigo C. A. Lima para Yahell Bonfim, do programa Planeta Campo, no Canal Rural.

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