Custos de insumos afetam cadeia de proteína animal

Novo estudo sobre a competitividade do setor de aves e suínos, desenvolvido pela Agroicone e Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), mostrou que os custos de produção prejudicaram a competitividade brasileira no mercado internacional.

Entre os custos industriais que tiveram maior peso está o custo do polietileno, que representa 70% dos custos de embalagem e aumentou 61% entre 2018 e 2021. Além disso, energia elétrica teve alta de 32% em média no período, o que colocou o país em situação desvantajosa frente a outros competidores globais. Na logística, os fretes internacionais quase duplicaram no período, saltando de US$ 3,8 mil para mais de US$ 7 mil. O país também fica em desvantagem por ter poucos acordos comerciais, sendo que a maior parte desses acordos não inclui o setor de aves e suínos.

A pesquisadora sênior e sócia da Agroicone que coordenou esse estudo, Luciane Chiodi, concedeu entrevista ao jornal o Jornal Agro Notícias, transmitido pelo Canal Agromais, da Band TV. De acordo com Luciane, para recuperar sua posição o Brasil conta com vantagens de sanidade animal, por ter o território livre de Influenza Aviária e Peste Suína Africana e diferenciais de eficiência produtiva. “Os produtores brasileiros têm trabalhado nos últimos anos na melhoria da produção, em ganhos de eficiência produtiva, com menor consumo de ração e maior produção de carne. Esse diferencial das condições produtivas da fazenda contribui para a competividade brasileira”, acredita Luciane.

Confira a entrevista.

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