Descarbonização da economia e mercado de carbono no Brasil

Para quem navega na agenda de mudanças do clima, promover a transição da economia com vistas a descarbonização dos setores produtivos é um anseio comum. Buscar a neutralidade de emissões de gases de efeito estufa (GEEs) mediante a redução abrupta das emissões somada a compensação via redução, sequestro e captura de carbono é outro mantra do multilateralismo climático.

O novo relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) afirma que o mundo já está 1,1 C mais quente do que na era pré-industrial e que os esforços para conter esse aumento a no máximo 1,5 C exigirão cortes abruptos de emissões em torno de 43% até 2030 e neutralidade de emissões no máximo até 2050.

Há mais promessas e discursos sobre a descarbonização do que ações que entreguem resultados efetivos. Estima-se que são necessários investimentos de US$ 4 a 6 trilhões por ano para favorecer a transição da economia alinhada com a neutralidade climática, o que exigirá uma série de mudanças envolvendo sistemas financeiros, políticas públicas, tecnologias, cooperação e práticas de todos os setores econômicos.

O Brasil tem desafios enormes para catalisar o crescimento da economia e a descarbonização é um tema inerente citado pelo novo governo como propulsor da reindustrialização e desenvolvimento sustentável do país.

Em artigo para o Broadcast Agro, o sócio-diretor da Agroicone, Rodrigo C. A. Lima, recomendou que políticas públicas sejam orientadas para galgar as oportunidades que a redução de emissões pode gerar para estimular a reindustrialização do país e a transição energética e da agropecuária como estratégias intrínsecas a competitividade desses setores no longo prazo.

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