O Brasil confirmou sua meta de neutralidade climática até 2050 na COP26, em Glasgow, no final de 2021. Ainda, anunciou uma nova meta de redução de emissões de 50% até 2030. Espera-se que o país apresente uma atualização da sua contribuição nacionalmente determinada (NDC) ao longo de 2022, o que será um requisito para o Brasil participar do mercado de carbono regulado.
A neutralidade de emissões significa reduzir e incrementar o sequestro de emissões a ponto de equilibrar o volume de GEEs emitidos e removidos. Para que os países mantenham crescimento econômico enquanto se esforçam para reduzir emissões, é preciso planejar as políticas e ações para que o crescimento seja pautado por tecnologias que gerem menos carbono, práticas que capturem emissões e favoreçam a adaptação aos impactos do aquecimento global.
O Brasil possui programas e políticas públicas que podem ser impulsionados para apoiar o esforço de alcançar a neutralidade, incluindo as ações para acabar com o desmatamento ilegal até 2028, expandir a geração de energias renováveis, ampliar investimentos em tecnologias de agropecuária de baixa emissão de carbono, dentre outras ações.
A atualização da NDC precisa contemplar um plano contendo as ações que o Brasil adotará para cumprir sua meta até 2030, e começar a trilhar um caminho de neutralidade de emissões.
Em artigo para o Agrocast, da Agência Estado, o sócio-diretor da Agroicone Rodrigo C. A. Lima analisa como o país pode avançar rumo a uma economia neutra em emissões.
Leia o artigo: Estratégias para alcançar a neutralidade climática no Brasil