Marco Global inaugura uma nova era de ações pela biodiversidade

A principal decisão da 15ª Conferência das Partes da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB) é o “Marco Global de Biodiversidade de Kunming-Montreal”, um ambicioso pacote de 23 metas que visam valorizar, conservar, restaurar e utilizar com sabedoria, manter serviços ecossistêmicos, sustentar um planeta saudável e proporcionar benefícios essenciais para todas as pessoas.

Pode-se afirmar que o Marco Global é comparável ao Acordo de Paris, muito embora não seja um tratado.

A implementação exige que todas as Partes definam metas nacionais que espelhem as 23 metas do Marco Global. Mais do que isso, o setor privado é um ator essencial para contribuir com a implementação das metas de biodiversidade, o que traz um peso significativo como propulsor do Marco Global. A meta 15 prevê que os países deverão adotar medidas regulatórias, administrativas ou políticas para garantir que as empresas de grande porte, bem como as companhias transnacionais e instituições financeiras, atuem para monitorar, avaliar e divulgar, com transparência, suas dependências, riscos e impactos à biodiversidade.

O sócio-diretor da Agroicone, Rodrigo C. A. Lima, participou da COP15 para acompanhar as negociações do Marco Global de Biodiversidade e outros temas da Convenção, do Protocolo de Cartagena sobre Biossegurança e do Protocolo de Nagoya. Em artigo para o Broadcast Agro, ele destacou, entre o ambicioso pacote de 23 metas globais, algumas metas a serem observadas como forma de enxergar indicadores de biodiversidade.

“É preciso integrar o setor privado como ator fundamental para contribuir com a implementação de diversas metas do Marco Global”, destacou Rodrigo.

Leia o artigo.

 

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