A agropecuária, o segundo maior emissor de gases de efeito estufa (GEE) no Brasil, com 631,2 milhões de toneladas de CO2e em emissões no ano passado, foi excluída da regulação do mercado de carbono, uma decisão que gerou discussões sobre os possíveis impactos dessa medida.
Em uma matéria do jornal Valor Econômico, Rodrigo Lima, sócio-diretor da Agroicone, destacou que o Brasil segue uma tendência global com essa escolha. “Não estamos na contramão. A Nova Zelândia desistiu de colocar metas obrigatórias ao produtor rural.”
A principal justificativa para a exclusão é a falta de metodologias adequadas para medir as emissões por propriedade, além dos custos elevados dessa aferição, que poderiam ser repassados aos preços dos alimentos. A medida também visa proteger as pequenas e médias propriedades rurais da taxação sobre a negociação de créditos de carbono, um fator que impacta grande parte produtores no Brasil.
