Pecuária deve aumentar eficiência para reduzir emissões de metano

Na COP26, o Brasil junto com mais de 100 países aderiu ao Compromisso Global do Metano, que tem como objetivo reduzir globalmente em 30% as emissões de metano até 2030 em relação aos níveis de 2020. O Painel Intergovernamental de Mudança do Clima (IPCC) destacou, em seu último relatório Climate Change 2021: The Physical Science Basis, um crescimento mais rápido da concentração atmosférica de metano ao longo de 2014–2019 e avalia seu crescimento desde 2007, impulsionado pelas emissões de combustíveis fósseis e agricultura (dominado pela pecuária).

Considerando o potencial de aquecimento global do metano, entre 21 e 28 vezes comparado ao CO2, reduzir as concentrações de metano é uma opção para conter, no curto prazo, o aumento da concentração dos GEEs.

O sócio-diretor da Agroicone, Rodrigo C. A. Lima, concedeu entrevista ao programa Direto ao Ponto, do Canal Rural, em que explicou as mudanças que devem ser esperadas.

Segundo Rodrigo, a pecuária brasileira precisa aumentar produtividade para se tornar mais eficiente e isso exige adotar tecnologias, recuperar pastagens e reduzir o tempo de abate dos animais. “Como o produtor reduz metano na agropecuária? Quando ele melhora uma pastagem que está se degradando ou já está degradada, quando faz os piquetes e rotaciona o rebanho, quando faz integração com grãos, por exemplo, e melhora a qualidade do solo. São práticas que aumentam a produtividade, reduzem o tempo de abate e reduzem emissões de metano”, explicou.
Rodrigo conversou com o jornalista Glauber Silveira também como consultor da Associação Brasileira das Indústrias Exportadores de Carne (Abiec).

Confira a entrevista.

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