A gestão de riscos na agropecuária torna-se instrumento essencial para reduzir os impactos das mudanças climáticas, que afetam diretamente as lavouras e a pecuária.
Essa gestão perpassa pelos riscos climáticos menos frequentes, com maior poder destrutivo e, também, por aqueles mais frequentes e menos catastróficos, que podem ser geridos, ao menos parcialmente, por meio da adoção de boas práticas agropecuárias e tecnologias sustentáveis no campo. Somam-se às questões climáticas, os riscos produtivos (como sanitários e fitossanitários), de mercado, institucionais e socioambientais.
A Agroicone vem desenvolvendo estudos sobre a gestão integrada de riscos na agropecuária e o papel do seguro rural como importante instrumento para os produtores. O primeiro estudo publicado foi “Seguro rural no mundo e alternativas para o Brasil: diferentes desenhos e suas interlocuções com a adoção de boas práticas e tecnologias”, em que foram analisados os sistemas de seguro rural de nove países com os maiores valores de produção agropecuária no mundo, entre eles o Brasil.
Nessa sequência, é lançado também o estudo “Relação entre seguro rural e boas práticas agropecuárias e tecnologias: evidências dos sojicultores de São Paulo e oportunidades para o mercado de seguros”, com resultados que apontam, entre outras oportunidades, para uma complementaridade entre seguro rural com as tecnologias de plantio direto e irrigação.
O conjunto de estudos compreende ainda dois sumários executivos, sendo que no “Sumário 1 – Seguro rural no mundo e alternativas para o Brasil: Diferentes desenhos e interlocuções com a adoção de boas práticas e tecnologias”, buscou-se resumir a primeira publicação citada.
No “Sumário 2 – Seguro rural e relação com boas práticas agropecuárias: Institucionalização, evidências e alternativas para o Brasil”, buscou-se reunir resultados e aprendizados dos dois estudos, com foco nas análises sobre a relação do seguro rural com a adoção de boas práticas agropecuárias e tecnologias. O Sumário 2 compreende também revisão da literatura, análise da institucionalização desta agenda em nove países analisados, possíveis alternativas para o Brasil e evidências empíricas para sojicultores do estado de São Paulo.
Leia os estudos:
- Relação entre seguro rural e boas práticas agropecuárias e tecnologias: evidências dos sojicultutores de São Paulo e oportunidades para o mercado de seguros
- The relationship between rural insurance and good agricultural practices and technologies: evidence from soybean producers in São Paulo state, and opportunities for the insurance market
- Sumário 1 – Seguro rural no mundo e alternativas para o Brasil: Diferentes desenhos e interlocuções com a adoção de boas práticas e tecnologias
- Summary 1 – Rural insurance in the world and alternatives for Brazil: different designs and dialogues with the adoption of good practices and technologies
- Sumário 2 – Seguro rural e relação com boas práticas agropecuárias: Institucionalização, evidências e alternativas para o Brasil
- Summary 2 – Rural insurance and its relationship with good agricultural practices: institutionalization, evidence and alternatives for Brazil