O Código Florestal pode ser considerado um dos maiores projetos de mitigação das mudanças climáticas da atualidade. Seu potencial de redução de emissões pode chegar a 9,1 bilhões de toneladas de CO2eq, dependendo das estratégias de adequação ambiental adotadas. Restaurar a vegetação típica do Cerrado, Mata Atlântica e Amazônia pode gerar diferentes balanços de carbono. Além disso, estratégias de compensação podem trazer mais ou menos adicionalidade ao processo. Adicionalidade é um critério que estabelece que uma atividade deve resultar na redução de emissões de gases do efeito estufa.
Tendo em vista que o Código Florestal exige o restauro de aproximadamente cinco milhões de hectares em Áreas de Proteção Permanentes (APP) e cerca de 19 milhões de hectares em Reservas Legais, este projeto avalia o balanço de carbono envolvido nas diferentes estratégias adotadas pelos estados, sejam elas de restauro, florestas plantadas ou compensação.