A indústria brasileira de aves e suínos desempenha um papel importante para a segurança alimentar e para a sanidade animal, tanto no mercado interno como nos mercados internacionais. “A liderança no mercado internacional foi alcançada graças ao cumprimento de protocolos internacionais de sanidade e qualidade na produção de alimentos e a pandemia vai elevar a necessidade de biossegurança pelo setor”, afirmou Luciana Chiodi, em entrevista ao programa Bem da Terra, exibido no Canal Terra Viva.
Luciane destacou ainda que o Brasil é um país livre de Influenza Aviária e também da Peste Suína Africana. No caso da Peste Suína Clássica, o Brasil tem o reconhecimento da erradicação em 15 estados e DF pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento conduz um plano estratégico para erradicação da doença nos demais estados.
A produção brasileira de aves e suínos é suficiente para abastecer o mercado interno, de 210 milhões de pessoas. Além disso, um terço da produção anual de 13,2 toneladas de frango brasileiro vai para 150 mercados como China, Japão, Arábia Saudita, África do Sul e Iémen, e pode alimentar mais 186 milhões de pessoas. Da produção de 4,1 milhões de toneladas da carne suína, 18% vai para 90 países e pode alimentar mais 37 milhões de pessoas. São resultados do estudo realizado pela Agroicone com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).
“Estamos trabalhando em parceria com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e com o Ministério da Agricultura para fortalecer a contribuição brasileira na adoção de novas medidas de biossegurança e sanidade animal”, afirmou Luciane ao Terra Viva.
Assista a entrevista no Programa Bem Terra, a partir de 15:40.