Transição da agricultura e dos sistemas alimentares a caminho da COP28

A Conferência de Mudanças Climáticas de Bonn, que terminou no último dia 15 de junho, na Alemanha, passou mensagens não muito otimistas quanto ao real engajamento dos países na adoção de suas metas climáticas. Quando se pretende avançar com as regras do mercado de carbono, a nova meta global de financiamento, o mecanismo de perdas e danos e não há consenso sobre como tratar das metas que os países deveriam ter implementado até 2020, escancaram-se as facetas do multilateralismo onde todos concordam com a crise climática, a despeito de que suas ações são tímidas.

No jargão das negociações da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima (UNFCCC) e do Acordo de Paris, se tornou comum falar em transição energética, transição da agricultura e dos sistemas alimentares, transição da economia, assumindo que é preciso mudar os modelos atuais de desenvolvimento para alcançar os desafios climáticos que afetam a todos. Transição é o mantra de quem navega na agenda climática.

A 28ª Conferência das Partes (COP28) da UNFCCC será nos Emirados Árabes, entre 30 de novembro e 12 de dezembro de 2023, o que coloca no centro da discussão a produção e consumo de petróleo e derivados, que representam a maior causa do aquecimento global. Curiosamente, as reuniões em Bonn permitiram consolidar a visão de que os Emirados Árabes deverão ressaltar, na COP28, os desafios para promover a transição da agricultura e dos sistemas alimentares, dada sua dependência da importação de alimentos.

O sócio-diretor da Agroicone, Rodrigo C. A. Lima, participou das reuniões na Conferência de Mudanças Climáticas de Bonn. Ele escreveu um artigo para o Broadcast Agro, da Agência Estado, sobre os desafios que ficaram para a COP28 e oportunidades para o Brasil se consolidar até a COP30, que será realizada em 2025 em Belém, como uma liderança que produz, conserva e contribui com as chamadas ações climáticas de agricultura e segurança alimentar.

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