Um setor tão crucial quanto a agropecuária precisa mitigar os riscos que afetavam sua produção. Neste artigo do Valor Econômico escrito por Leila Harfuch, Gustavo Dantas, Lauro Vicari, foi explorado como os instrumentos da política agrícola, como o crédito e seguro rural, podem ser aliados na mitigação desses riscos.
O Programa de Garantia da Agropecuária (Proagro) é o instrumento aliado ao crédito rural de custeio para a maioria dos produtores familiares, oferecendo proteção contra adversidades climáticas e outros eventos. Porém, os custos para o Tesouro Nacional são elevados. Atualizações recentes buscaram reduzir esses custos, ajustando obrigatoriedades e limites de indenização.
Por outro lado, o Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR) tem sido um apoio significativo, subsidiando apólices de seguro rural. Embora houvesse volatilidade nos recursos alocados, o mercado segurador brasileiro está amadurecendo, mesmo em meio aos desafios climáticos.
Nesse contexto, estratégias de manejo e diversificação de regiões e culturas devem ser consideradas para reduzir a exposição ao risco. Além disso, incentivos à adoção de práticas sustentáveis e resilientes, via crédito rural, podem ser integrados aos programas de seguro rural, reduzindo custos e ampliando a proteção para os produtores.
Propostas como a diferenciação de condições da apólice para produtores menos expostos aos riscos e a integração de incentivos entre os instrumentos da política agrícola podem criar um cenário de ganha-ganha para todos os envolvidos, incluindo instituições financeiras, seguradoras e produtores rurais.
Essas sugestões, discutidas em notas técnicas elaboradas pela Agroicone para o Plano Safra 2024/2025, tem o potencial para melhorar o monitoramento das perdas na agropecuária e aprimorar a política agrícola brasileira.
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