Produtos da agrofloresta na alimentação escolar: estudo indica como e por quê inclui-los

Comprar produtos da sociobiodiversidade de biomas como a Mata Atlântica, em especial, aqueles cultivados nas agroflorestas, é uma oportunidade ainda pouco explorada por programas de compras governamentais. Aprimorar políticas públicas focadas na alimentação escolar pode trazer benefícios socioeconômicos além de integrar a agenda da restauração florestal e do clima, com ganhos ambientais para o país. É o que defende o estudo “Inclusão dos produtos da agrofloresta nos programas de compras governamentais”, publicado pelo SiAMA (Sistemas Agroflorestais na Mata Atlântica), programa coordenado pela Agroicone.

Por meio do SiAMA, foram realizadas diversas ações para promover os sistemas agroflorestais (SAFs) como estratégia de desenvolvimento socioeconômico e resposta às mudanças climáticas, em três regiões brasileiras: sul da Bahia, estado do Rio de Janeiro e Lagamar e Ribeira (região que abrange o litoral sul de São Paulo e norte do Paraná). Divididas em três pilares de atuação (capacitação, governança e mercados), as atividades do programa incluíram iniciativas para ampliar mercados para esse tipo de produto, sendo o estudo de compras governamentais uma delas.

A publicação destaca o potencial do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), política pública consolidada há mais de 40 anos e importante vetor do desenvolvimento socioeconômico no Brasil. São sugeridas recomendações e orientações para inclusão de alimentos da sociobiodiversidade na alimentação escolar para gestores municipais, estaduais, federais e também para produtores e produtoras rurais em Sistemas Agroflorestais.

Leia o estudo na íntegra: Inclusão dos produtos da agrofloresta nos programas de compras governamentais

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